O caso ocorreu na década de 1990, com a mistura feita do aracnídeo esmagado e 10 ml de água destilada
Isabelly de Lima, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 11/04/2023, às 18h08
Uma mulher de 37 anos chegou ao extremo na busca de ter uma barriga “chapada”. Ela esmagou uma aranha viúva-negra inteira e a injetou no corpo. O que era para ser somente um momento de curtição rendeu sérios problemas de saúde, fazendo a mulher ficar dias em uma UTI.
O caso aconteceu na década de 1990, mais especificamente em 1996, que foi a data em que o caso foi relatado no periódico Annals of Emergency Medicine. A mulher já tinha um histórico de uso de heroína, então tinha costume no manuseio de seringas. A mistura consistia na aranha viúva-negra inteira esmagada e 10 ml de água destilada.
Obviamente, a ideia não funcionou. A aranha, apesar de ser pequena (medindo em torno de um centímetro), ela tem um veneno altamente tóxico que ataca o sistema nervoso e provoca dores musculares intensas. Além disso, também causa dor de cabeça, náuseas e alterações cardiorrespiratórias. Essa substância consegue ser 15 vezes mais potentes que a de cobras cascavéis, mas o aracnídeo só pica caso se sinta ameaçado.
No caso da mulher, o resultado não foi surpreendente. Após uma hora da aplicação intravenosa, ela deu entrada no pronto-socorro. Suas queixas eram de fortes cólicas abdominais, cãibras nas pernas e costas, dores de cabeça e ansiedade, segundo a Galileu.
Depois do exame, a frequência cardíaca dela disparou para 188 batimentos por minuto e pressão arterial para 188/108 ml de mercúrio (mm Hg), sendo que uma pressão arterial saudável é de 120/80 mm Hg. Ainda que sua dor tenha sido tratada com morfina, ela começou a ter dificuldades respiratórias e, posteriormente, foi internada na UTI, precisando de aparelhos para respirar durante alguns dias.
Segundo os médicos, a dificuldade para respirar aconteceu por conta da contração do músculo liso brônquico, que é responsável por controlar a entrada de ar inspirado no corpo, provocada, possivelmente, pelas grandes quantidades de veneno.
Uma reação alérgica desencadeada por uma proteína presente no corpo da aranha também afetou a mulher fortemente. Felizmente, a situação teve um final feliz. Após alguns dias, ela teve uma boa recuperação e saiu da UTI, indo para casa pouco tempo depois.
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