O bispo Michael Hoeppner teria realizado ameaças à vítima em razão de uma denúncia contra um padre
Giovanna Gomes, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 13/04/2021, às 11h12
Michael Hoeppner, bispo norte-americano acusado de encobrir um caso de violência sexual, foi removido de seu cargo como chefe da diocese de Crookston, em Minnesota após aprovação do papa nesta terça-feira, 13. Segundo o UOL, que repercutiu o caso, este é o primeiro bispo processado por coerção nos EUA.
"O Santo Padre aceitou a renúncia ao governo pastoral da Diocese de Crookston, apresentada pelo monsenhor Michael J. Hoeppner, e nomeou o monsenhor Richard Edmund Pates, bispo emérito de Des Moines, como administrador apostólico da mesma diocese", diz o comunicado oficial.
Hoeppner teria pressionado Ron Vasek, um candidato ao diaconato, a recuar em uma denúncia contra um clérigo por abuso. Assim, o religioso renunciou sua posição de liderança, como é comum entre os sacerdotes católicos em caso de escândalos.
Vasek queria ser um diácono para apoiar seu filho, que atua como padre. Contudo, conforme afirmou a vítima, Hoeppner teria ameaçado atrapalhar seu trabalho e também o de seu filho caso não voltasse atrás na acusação contra o padre Roger Grundhaus.
"Eu me senti como se tivesse sendo abusado de novo", declarou o homem em maio de 2017 ao jornal americano Star Tribune.
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