O líder da Igreja Católica revelou ter sido interrogado pelas autoridades argentinas na época da ditadura
Giovanna Gomes Publicado em 10/05/2023, às 12h34 - Atualizado às 12h34
O papa Francisco revelou recentemente que o governo argentino tentou "cortar sua cabeça" por causa de sua atuação durante a ditadura no país. O líder da Igreja Católica explicou, em entrevista concedida à revista jesuíta La Civiltà Cattolica, que foi interrogado sobre sua relação com os padres Ferenc Jálics e Orlando Yorio, que foram sequestrados por militares.
Os padres Ferenc Jálics e Orlando Yorio trabalhavam em um bairro popular. Jálics foi meu líder espiritual durante meus primeiros dois anos de teologia. Tinha uma célula de guerrilha no bairro onde ele trabalhava, mas nenhum dos dois tinha nada a ver com eles. Eles eram pastores, e não políticos”, declarou o pontífice.
De acordo com informações do portal UOL, Francisco afirmou que o interrogatório teria durado mais de quatro horas, mas nada foi encontrado para acusá-los. Mesmo assim, os dois homens foram presos por nove meses e sofreram ameaças e torturas.
Depois que Jálics foi libertado, surgiram rumores de que o papa taria entregado o padre aos militares. Francisco, no entanto, negou as acusações e disse que a situação era confusa e incerta na época. Segundo a fonte, ele teria então aconselhado Jálics a ir para a casa de sua mãe nos Estados Unidos para que se protegesse.
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