O líder religioso classificou os idosos como “mensageiros do futuro, da ternura e da sabedoria” durante cataquese
Wallacy Ferrari Publicado em 11/06/2022, às 08h29
Durante a catequese da última quarta-feira, 8, realizada tradicionalmente na Praça São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco saiu das atualidades para pautar um tema que, de maneira crescente, se normaliza na sociedade; o pontífice argentino abordou as intervenções cirúrgicas estéticas, criticando o que chamou de mito mito da “eterna juventude”.
Comentando o ato de envelhecer com saúde no auge de seus 85 anos, o religioso apontou desprezo pela etapa da vida pela sociedade, afirmando que, cada vez mais, está sendo mascarada por procedimentos dermatológicos: “Uma coisa é o bem-estar, outra coisa é a alimentação do mito, com inúmeras cirurgias e tratamentos estéticos”, afirmou.
Ele aproveitou o palanque para reverenciar uma conhecida fala de um dos maiores nomes do cinema italiano, Anna Magnani (1908-1973), que certa vez, de acordo com a revista Veja, recusou que retocassem suas rugas, visto que “já havia levado uma vida” para desenvolvê-las.
As rugas são um símbolo da experiência, um símbolo da vida, um símbolo da maturidade, um símbolo do caminho percorrido. Não tocá-las para se tornar jovens, mas jovens no rosto: o que interessa é toda a personalidade, o que interessa é o coração, e o coração permanece com aquela juventude do vinho bom que quanto mais envelhece, melhor fica”, disse Francisco.
No fim da fala, o líder da Igreja Católica fez uma colocação sobre a importância dos mais velhos na sociedade, classificando os idosos como “mensageiros do futuro, da ternura e da sabedoria”, por compartilhar a importância de uma vida vivida, solicitando mais atenção aos mesmos.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro