Fala do Santo Padre repercutiu na mídia
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 16/09/2021, às 08h20 - Atualizado às 09h32
O Papa Francisco afirmou durante o voo de volta da Eslováquia realizado na última quarta-feira, 15, que considera a prática do aborto como um "assassinato", mesmo logo após a concepção do filho, como noticia o portal O Globo.
O tema surgiu durante um comentário sobre o posicionamento de parte dos bispos católicos dos EUA, que lidam de forma política com a lei de legalização da prática no país desde 1973.
Em conversa com jornalistas, o religioso foi diretamente questionado sobre o presidente Joe Biden, que apesar de ser assumidamente católico, é politicamente alinhado ao direito de escolha das cidadãs norte-americanas, o que poderia ferir sua comunhão.
Francisco compreendeu que, estruturalmente, o chefe de estado possui uma série de empecilhos e tradições culturais que não permitem o encerramento da medida, aliviando o discurso.
Nunca neguei a comunhão a ninguém. Mas nunca soube que tivesse diante de mim alguém como você descreveu, isso é verdade. A comunhão não é um prêmio para os perfeitos. A comunhão é um dom, a presença de Jesus e de sua Igreja”, afirmou o argentino.
A opinião sobre quem faz questão de realizar a prática, no entanto, foi mantida; o Papa detalhou que a intervenção é antinatural, dada a concepção de uma vida — mesmo que ainda não haja sinais vitais — e os desejos de Deus.
Aborto é assassinato. Quem pratica o aborto mata. Na terceira semana após a concepção, muitas vezes antes mesmo de a mãe saber [que está grávida], todos os órgãos já estão [começando a se desenvolver]. É uma vida humana. Ponto final. E essa vida humana tem que ser respeitada” concluiu.
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