Em cerimônia tradicional que inicia Semana Santa, Francisco explicou como o anjo caído usa o novo coronavírus como ferramenta
Wallacy Ferrari, sob supervisão de Fabio Previdelli Publicado em 29/03/2021, às 09h01
No último domingo, 28, o papa Francisco conduziu a missa do Domingo de Ramos, que marca o início da Semana Santa até o domingo seguinte, o de Páscoa — porém, teve de seguir protocolos bem diferentes das missas anteriores; ao invés de milhares de pessoas na Praça de São Pedro, apenas 120 fiéis estiveram na cerimônia na basílica, como informou o portal UOL.
As restrições, causadas pela crise sanitária que atinge o mundo em decorrência do novo coronavírus, foram comentadas pelo líder católico durante o tradicional discurso da cerimônia: "No ano passado, ficamos chocados. Este ano estamos mais sob pressão e a crise econômica se tornou pesada", afirmou o argentino.
Francisco acrescentou que o lockdown e disseminação do covid-19 tem sido usado por Satanás como ferramenta para interferir no trabalho divino e trazer sofrimento espiritual, físico e psicológico: "O diabo está aproveitando a crise para semear desconfiança, desespero e discórdia”, acrescentou.
O papa, que assumiu o cargo em 2013, mantém a crença de que o diabo existe e não deve ser considerado um mito, como noticiou a Veja, em 2014: "Não se pode pensar em uma vida espiritual, uma vida cristã, sem resistir às tentações, sem lutar contra o diabo, sem o uso da armadura de Deus, como disse São Paulo”.
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