No entanto, apresentador disse que passou a não concordar com a ação dos militares: “Não era isso que a gente imaginava”
Fabio Previdelli Publicado em 20/07/2021, às 11h49 - Atualizado às 12h07
Na noite de ontem, 19, o jornalista Boris Casoy foi entrevistado no programa ‘Conversa com Bial’, da Rede Globo. Entre outros assuntos, o âncora recorda que, durante sua juventude, foi apoiador do Golpe Militar de 1964.
"Minha mãe já estava muito doente, ela acabou falecendo em agosto de 64, mas ela dizia que parecia a Rússia, olha esse movimento, esse comício. Essa era uma influência sentimental", explicou sobre o contexto da época.
“Agora o que me levou a apoiar 64, eu tinha 23 anos, estava começando a faculdade, era uma profunda convicção democrática. Eu tinha pânico do comunismo", completa.
Casoy diz que o comunismo, naquela época, já tinha tomado conta de Cuba e que por aqui muita gente, “certamente iludida”, queria o mesmo, “imaginando que era igualdade e fraternidade, uma tremenda ilusão”. O jornalista diz que “tinha pânico daquilo”.
“O que era na minha cabeça de golpe de 64? Era uma limpeza. O golpe se dizia, a gente chamava de revolução, contra a corrupção e a favor da democracia. Essas duas coisas foram sendo devagarzinho abandonadas, havia uma promessa de realização de eleições, apareceram os candidatos e as coisas foram se complicando, a gente ficou sabendo da tortura”.
Por fim, Casoy conta que acabou discordando da maneira que os militares comandavam o país. “Você passa a não concordar com uma série de fatores que foram levados a efeito por esse golpe e ficou mais de 20 anos. Não era isso que a gente imaginava”.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro