A iraniana Mahsa Amini faleceu na última semana por não utilizar o acessório tradicional
Redação Publicado em 22/09/2022, às 16h31
O pai da mulher de 22 anos que faleceu devido ao não uso do hijab, Mahsa Amini, acusou as autoridades de mentirem, nesta quinta-feira, 22. A morte da jovem está sob custódia da polícia iraniana e vem causando uma onda de protestos em todo o país.
Amjad Amini, o pai da jovem, afirmou que não foi autorizado a ver o relatório da autópsia da filha e negou, novamente, que ela estivesse doente, disse ele em uma entrevista para a BBC persa. Mahsa faleceu na última sexta-feira, 16, em um hospital em Teerã, depois de ficar 3 dias em coma.
Dias antes, a moça foi detida por uma espécie de polícia dos bons costumes, por violar, supostamente, as regras do país ao não fazer o uso do véu, para cobrir a cabeça, conhecido como hijab.
Segundo Amjad, em seu relato à BBC, via Folha de S. Paulo, o irmão da jovem, Kiarash, estava com ela no momento da detenção e, de acordo com algumas testemunhas, ela teria sido espancada na van e na delegacia.
Meu filho implorou para que não a levassem, mas ele também foi espancado, suas roupas foram arrancadas. Pedi a eles que me mostrassem as câmeras corporais dos seguranças, eles me disseram que as câmeras estavam sem bateria", disse o pai.
As autoridades do Irã duvidam dessa versão, afirmando que a jovem não foi maltratada, mas que teria sofrido “insuficiência cardíaca súbita” enquanto estava sob custódia. “Incidente infeliz” foi como os oficiais chamaram a morte dela na última semana.
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