Os pterodátilos costumam ser localizados no Brasil e China, mas a descoberta no Reino Unido é inédita
Wallacy Ferrari Publicado em 01/06/2020, às 17h00
Enquanto passava com seu cachorro na baía de Sandown, na Ilha de Wight, a maior ilha presente no Canal da Mancha, um homem avistou uma ossada completamente diferente de tudo que já havia visto. Curioso, coletou a amostra e entregou a Megan Jacobs, estudante de paleontologia da Universidade de Portsmouth.
Com a análise, a hipótese de Megan foi confirmada: o osso pertencia ao maxilar de um pterodátilo, porém, com características únicas do grupo de pterossautos “tapejarids”, que não tem dentes e possui um formato alongado. Esses tipos de dinossauro são mais conhecidos de regiões chinesas e brasileiras, nunca antes encontrados no Reino Unido.
Em entrevista ao portal da Universidade de Portsmouth, Megan explicou como a descoberta foi feita: “Embora seja apenas um fragmento da mandíbula, ela tem todas as características de uma mandíbula tapejarida, incluindo numerosos orifícios minúsculos que continham órgãos sensoriais minúsculos para detectar sua comida e um bico virado e finamente pontudo”.
Além da mandíbula, os exemplos encontrados no Brasil e China relacionam o brasão, presente na cabeça dos animais, como partes maiores do que o próprio crânio. A ilha onde a espécie foi encontrada recebeu uma homenagem na nomenclatura — Wightia declivirostris — e foi conduzido para um escaneamento e possível reconstrução digital.
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