Os restos mortais foram encontrados na chaminé de um prédio residencial
Redação Publicado em 09/05/2022, às 13h49
A Polícia de Boston, nos EUA, acredita que uma ossada encontrada em uma chaminé há 17 anos pode ser de uma mulher brasileira. As investigações tiveram início em 2005, quando o zelador de um prédio residencial encontrou restos mortais enquanto trabalhava.
"Logo que eu comecei a trabalhar aqui, eu percebi que precisávamos limpar a chaminé. E aí contratei uma empresa para fazer o serviço. Quando abriram o acesso à chaminé, uma mão caiu para fora", disse Eric Speller em entrevista ao programa 'Fantástico', da TV Globo.
De acordo com informações do UOL, a polícia logo foi chamada ao local e, depois de muitas análises, foi constatado que a vítima havia sido assassinada três anos antes.
"Pensei que fossem ossos de animais. Acontece o tempo todo, nos chamam porque encontram ossos, quase nunca são humanos. Mas nesse caso era um esqueleto humano, de um corpo que não havia simplesmente sido colocado ali, mas cuidadosamente escondido", disse Paul Donovan, ex-chefe de investigações da polícia de Boston.
Durante muitos anos, a identidade da vítima permaneceu um mistério. Contudo, com o tempo, exames revelaram que a ossada pertencia a uma mulher entre 25 e 35 anos, com cabelos pretos ou castanhos. A investigação também concluiu que a vítima era mãe, uma vez que características nos ossos da bacia indicaram que a ela já havia passado por um parto anteriormente.
De acordo com a fonte, em meio aos restos mortais havia uma prótese fabricada no Brasil, o que intrigou a equipe responsável pelo caso e a levou a considerar a possibilidade de que a vítima fosse brasileira.
No ano de 2019, surgiram novas pistas: análises genéticas mais profundas indicaram que a mulher era parente distante de um padre brasileiro que vivia em Cumari, no estado de Goiás.
"Meu primo entrou em contato comigo dizendo: 'Não pense que é um trote. O FBI entrou em contato com o delegado e eles estão em uma investigação policial de uma pessoa que foi assassinada nos Estados Unidos e que bateu correspondência com você no DNA'", disse o padre Murah Peixoto Vaz, ao 'Fantástico'. Outra informação importante e que pode auxiliar a polícia estadunidense a entender o caso foi dada por Eric Speller.
"Antes de eu começar aqui, a pessoa que trabalhava no meu lugar era um brasileiro", disse o zelador. Até o momento, não há informações sobre esse antigo funcionário.
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