Imagem ilustrativa de ambiente cirúrgico - Foto de 12019, via Pixabay
Paquistão

Organização que traficava rins para pessoas ricas é presa no Paquistão

A quadrilha foi presa ao realizar centenas de procedimentos ilegais vendendo órgãos para pessoas com mais dinheiro

Redação Publicado em 03/10/2023, às 15h45 - Atualizado às 15h49

A polícia do Paquistão efetuou a prisão de oito indivíduos envolvidos em uma organização criminosa que traficava rins para pessoas ricas na região nordeste do país. Além do choque, as autoridades descobriram que o número de procedimentos realizados era muito alto, passando de uma centena.

A quadrilha é acusada de ter realizado mais de 300 cirurgias ilegais. O líder do grupo, conhecido como "Dr. Fawad", vendia os rins por valores que poderiam chegar a 10 milhões de rúpias paquistanesas (aproximadamente R$ 180 mil).

Conforme revelou a BBC, a gangue aliciava pacientes de hospitais e executava as cirurgias clandestinamente na região de Taxila. Estes transplantes eram conduzidos em residências particulares, muitas vezes sem o conhecimento dos próprios pacientes, de acordo com o ministro-chefe da região de Punjab.

Crime anterior

É importante destacar que o líder, "Dr. Fawad", já havia sido detido em cinco ocasiões anteriores por negligência médica, porém, em todas essas situações, conseguiu garantir sua liberdade mediante o pagamento de fiança, de acordo com o G1.

Além disso, entre os detidos está um mecânico de motocicletas, que enfrenta acusações de participação na administração de anestesias durante as cirurgias ilegais. As investigações sobre as atividades da quadrilha estavam em curso há cerca de dois meses antes das prisões serem realizadas.

dinheiro Venda prisão Paquistão tráfico ilegal cirurgia 300 órgãos rim procedimentos

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro