A ação policial já é considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro
Redação Publicado em 07/05/2021, às 11h33
De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira, 7, na coluna do jornalista Jamil Chade, no UOL, a ONU criticou a ação policial na Favela do Jacarezinho, que deixou 25 pessoas mortas no Rio de Janeiro, na última quinta-feira, 6.
Segundo revelado na publicação, em uma coletiva de imprensa, o Alto Comissariado da ONU, Rupert Colville, afirmou que a organização está “profundamente perturbada pelas mortes de 25 pessoas numa operação policial".
Na ocasião, o homem falou sobre a violência policial: “Relembramos às autoridades brasileiras que o uso da violência deve ser usado apenas quando estritamente necessário e que deve sempre respeitar o princípio da legalidade, precaução e proporcionalidade".
Rupert também fez um pedido ao Ministério Público para que seja feita uma "investigação imparcial, completa e independente sobre o caso, seguindo os padrões internacionais”.
A ONU ainda fez um apelo para que as autoridades brasileiras assegurem as testemunhas do caso, para que essas pessoas fiquem protegidas e que as investigações não sejam afetadas.
Na última quinta-feira, 6, moradores da Favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro, denunciaram através de vídeos nas redes sociais e depoimentos para Defensoria Pública, abusos e mortes que aconteceram durante uma operação policial.
Na ocasião, 25 pessoas foram mortas baleadas — inclusive um policial civil — durante a ação na comunidade, que já é considerada a mais letal da história do estado do Rio de Janeiro.
Atualmente, o Ministério Público investiga as denúncias, que incluem abuso por parte das autoridades, invasão de casas e truculência contra moradores da comunidade.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro