Escândalo expôs prática de lavagem de dinheiro por personalidades de todo o mundo junto ao extinto escritório de advocacia Mossack Fonseca
Giovanna Gomes Publicado em 08/04/2024, às 10h03
A partir desta segunda-feira, 8, vinte e sete indivíduos serão levados a julgamento no caso conhecido como "Panama Papers", oito anos após a eclosão do escândalo que expôs a prática de ocultação de dinheiro por personalidades de todo o mundo, em colaboração com o extinto escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca.
Entre os réus encontram-se os fundadores do escritório, Jürgen Mossack e Ramón Fonseca Mora, juntamente com outros advogados e ex-funcionários da empresa acusados de lavagem de dinheiro.
De acordo com a AFP, o julgamento, que ocorrerá em um tribunal criminal, está programado para seguir até 26 de abril, conforme informado pelo Judiciário do Panamá. Audiências estão agendadas para 27 réus acusados pelo suposto crime de lavagem de dinheiro".
Inicialmente previsto para 2021, o julgamento foi adiado por diversas razões. As audiências começam oito anos após as revelações feitas em 3 de abril de 2016 pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), que indicaram o envolvimento de diversas personalidades em evasão fiscal e lavagem de dinheiro através do escritório de advocacia panamenho, com base no vazamento de 11,5 milhões de documentos da Mossack Fonseca.
O escândalo revelou que chefes de Estado e de Governo, líderes políticos, personalidades das finanças, dos esportes e das artes utilizaram empresas opacas no Panamá para ocultar propriedades, empresas, bens e lucros, muitas vezes provenientes de atividades ilícitas.
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