Imagem ilustrativa de sorvete e do jogo "Free Fire", respectivamente - Pixabay e reprodução/Free Fire
Médico

O que se sabe sobre o caso do médico que receitou sorvete e jogo para menino

O caso aconteceu no último dia 18, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo

Redação Publicado em 06/06/2023, às 18h06

No último dia 18, após Priscila da Silva Ramos, mãe de um menino de 9 anos, levar ele ao hospital em Osasco por apresentar sintomas gripais, ela recebeu do médico que atendeu seu filho uma receita médica com prescrição para a criança ingerir sorvete e jogar Free Fire".

O caso repercutiu depois que ela divulgou a indicação do profissional de saúde, e, o médico, havia sido demitido. Porém, ao portal de notícias do G1, Priscila relatou que ele voltou a suas funções na casa de saúde, e disse que vem sendo vítima de ataques. 

Durante a entrevista, Ramos disse que não sabe por qual motivo as pessoas vem atacando-a, sendo que ela foi a pessoa que sofreu as consequências do tratamento inadequado do médico.

A mãe da criança ainda comentou que as autoridades não ouviram o lado dos familiares acerca da situação. Quanto à denúncia que ela realizou devido ao tratamento, ela disse:

Eu queria que melhorasse o atendimento, que o médico pelo menos tivesse examinado meu filho".

Ataques

Em relação aos ataques que ela vem sendo vítima, Priscila comentou que vem sendo xingada e chamada de "mãe nutella" e "mãe mi-mi-mi", e relatou:

As pessoas estão achando que o fato de ele colocar sorvete tem uma coisa humanizada. Ele deveria ter examinado meu filho, né? Isso sim é humanizado”. 

A família ainda disse que não volta mais na UPA que aconteceu o caso: "Não volto mais lá. Eles passam qualquer medicamento, para qualquer coisa dá benzetacil ou aquele monte de antibióticos."

Embora o profissional tenha voltado ao seu cargo, uma sindicância aberta no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) sobre o caso segue acontecendo, e o órgão disse que:

A situação como um todo será apurada para verificarmos se há, de fato, infração ao Código de Ética Médica. Feita a apuração, o caso poderá ser arquivado ou evoluir para um processo ético-profissional. De qualquer modo, segue em sigilo determinado por Lei". 
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