O ex-casal de atores Johnny Depp e Amber Heard - Getty Images
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O que Johnny Depp pretende fazer com dinheiro da indenização de Amber Heard?

Advogada do ator destacou que processo “nunca foi sobre dinheiro para ele”

Redação Publicado em 09/06/2022, às 12h15

Amber Heard foi condenada a pagar uma indenização de US$ 8,35 milhões, o equivalente a R$ 40,2 milhões, por ter difamado o ex-marido, Johnny Depp. A principal advogada a atriz, no entanto, afirmou que a atriz não conseguirá pagar pelo valor.

Ao Today Show, da NBC, a advogada Elaine Charlson Bredhoft, que defendeu Heard no processo, declarou que a cliente não seria capaz de arcar com o dinheiro exigido pela condenação. "Não, absolutamente não", negou.

No entanto, pode ser que o astro de “Piratas do Caribe” abra mão de receber o valor da indenização. Segundo os advogados do ator, “nunca foi sobre dinheiro para ele” e sim sobre “restaurar sua reputação”. 

O que dizem os advogados

Convidados de talk shows no mesmo dia no Good Morning America, da rede ABC, Ben Chew e Camille Vasquez relembraram o que Depp disse ao longo de seus testemunhos para falarem sobre o peso da condenação da estrela de “Aquaman”.

"Como o Sr. Depp testemunhou, nunca foi sobre dinheiro para ele. Tratava-se de restaurar sua reputação", afirmou Chew, segundo o UOL.

Ainda segundo o representante de Depp, o ator estava “na lua” com o veredito a seu favor. "Era como se o peso do mundo tivesse sido tirado de seus ombros e eu sinto que finalmente, depois de seis anos, ele recuperou sua vida", disse.

Chew também foi questionado no programa sobre a influência das redes sociais no júri. "A mídia social não desempenhou nenhum papel. Esta foi uma decisão tomada pelo júri com base nas evidências apresentadas por ambos os lados. Foi esmagadoramente a favor de Depp", argumentou.

Durante a entrevista, Vasquez ainda opinou sobre o impacto da decisão do júri sobre o movimento #MeToo, campanha se impulsionou entre as atrizes de Hollywood contra a cultura do assédio sexual.

"Acho que nossa resposta a isso é encorajar qualquer vítima a se apresentar. Violência doméstica não tem gênero", afirmou. "Nós não [achamos que tenha impacto negativo]. Acreditamos que o veredito fala por si, os fatos são o que eram, o júri tomou uma decisão unânime com base nesses fatos", completou.

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