Em nova ordem judicial, mais de 10 mil horas de áudios foram divulgados; saiba mais
Redação Publicado em 19/04/2022, às 11h06
Após ordem judicial, mais de 10 mil horas de registros feitos entre 1975 até 1985, foram divulgados ontem, 18. Nas sessões secretas, militares do STM, leem depoimentos, e com forte relutância, acabam confirmando a veracidade dos áudios que contém torturas, poderiam ter acontecido de fato.
Porém, mesmo com a legibilidade, claramente as denúncias não impediam os inúmeros crimes hediondos protagonizados pelos militares e pelo Estado brasileiro - protegidos por sigilo, tiveram recursos para absolver diversos agressores durante o período de ditadura que o Brasil passou na época.
Nos relatos gravados, foram identificados diversos casos de tortura, inclsuive à mulheres grávidas, conduzidos por médicos, fazendo-as sofrerem abortos proporcionados pela violência brutal causada pela utilização de eletrochoque em suas genitálias, por exemplo.
Também foi informado que esposas e maridos eram obrigados a assistirem às torturas aos pares, como parte da punição de ocultamento ou mentiras sobre alegações.
Durante a sessão, o almirante Júlio de Sá Bierrenbach afirmou que "essa não é a realidade" mas, por fim, admitiu que as acusações procedem como uma “prática de indivíduos minoritários” dentro das instituições militares e policiais.
As torturas aconteciam no "DOI-Codi", local reconhecido pelos historiadores como o centro das operações de tortura.
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