O animal tinha sido visto pela última vez em 1909, na Etiópia, e agora foi avistado no Quênia
Alana Sousa Publicado em 18/02/2019, às 18h00
A equipe do Instituto de Pesquisa para Conservação do Zoológico de San Diego, nos EUA e da Loisaba Conservancy, no Quênia, conseguiu as primeiras imagens de uma pantera negra após um século do sumiço do felino dos olhos dos pesquisadores. O último avistamento confirmado do animal ocorreu em 1909, na Etiópia. O estudo foi publicado no African Journal of Ecology.
A pantera negra foi fotografada na África, não muito longe do local em que o filme sucesso de bilheterias, Pantera Negra, foi filmado, no condado de Laikipia, uma área ao norte de Nairobi, capital do Quênia.
“É certo que panteras negras estiveram lá o tempo todo, mas boas gravações que poderiam confirmar isso sempre estiveram ausentes até agora”, disse Nicholas Pilfold, biólogo do instituto de San Diego, em comunicado em rede social.
De fevereiro a abril de 2018, câmeras gravaram imagens de uma jovem pantera negra fêmea. Ela apareceu sozinha em quatro vídeos noturnos - bebendo água de fontes artificiais e carregando restos de uma presa.
Esses animais são extremamente raros, apenas cerca de 11% do total de leopardos, e a coloração escura da pelagem é atribuída a um gene recessivo que causa a perda da função normal. Apesar de serem chamados de negros, esses animais geralmente são marrom-escuros e têm o mesmo padrão de manchas que outros leopardos.
Importante relembrar que esses animais são considerados “vulneráveis” na lista de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza, tendo perdido quase 75% de seu alcance desde 1750.
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