Artefatos encontrados na Polônia pertencem ao povo germânico e revelam fatos curiosos a respeito dos costumes mortuários do grupo
Caio Tortamano Publicado em 03/12/2019, às 07h00
Arqueólogos poloneses descobriram no país restos de guerreiros germânicos de mais de 2 mil anos. O sítio arqueológico foi protegido pelo Museu da Fortaleza Küstrin, para que ninguém não autorizado mexesse ilegalmente nos artefatos.
Os achados são urnas crematórias que remontam ao século 1 a.C., além de 12 covas que pertencem ao mesmo período. Os objetos encontrados no local indicam que eram usados por tribos germânicas locais para enterrar guerreiros e mulheres.
Algo que se destacou pelos especialistas foram evidências que apontam que diferentes tipos de rituais para funerais foram desenvolvidos no local. Alguns mortos se encontravam cremados em urnas, outros apenas enterrados sem nem mesmo estarem em um caixão.
O fato de um guerreiro ter sido enterrado no local só foi possível de ser constatado graças a uma análise feita em raio-x de uma das urnas funerárias. Juntamente com o corpo do homem estava na ponta de uma lança, fragmentos de um escudo e pingentes metálicos que possivelmente faziam parte de uma adaga.
Graças a outras descobertas arqueológicas de diferentes grupos germânicos, se categorizam os crematórios de guerreiros pelo fato de sempre contarem com uma ponta de lança decorativa e broches metálicos. Curiosamente, muitos dos metais encontrados pertencem a outros locais que não a Polônia, sendo provavelmente importados.
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