A modalidade de autenticação por criptografia está mudando a maneira de negociar itens virtuais
Wallacy Ferrari Publicado em 23/03/2021, às 14h00
O primeiro post do Twitter foi vendido na manhã da última segunda-feira, 22, por US$ 2,9 milhões (aproximadamente R$ 15,9 milhões na atual cotação) pelo formato NFT, uma espécie de ativo digital que permite a autenticidade de itens digitais, como informou o portal G1.
A venda foi feita pelo presidente-executivo da rede social e autor da publicação, Jack Dorsey, sendo comprada com a criptomoeda Ether por um desenvolvedor tailandês identificado como Sina Estavi, como informou a empresa Cent, que administra a plataforma de leilões Valuables.
No tuíte, Jack faz um teste de escrita, datado em 21 de março de 2006: "Estou criando minha conta Twttr" — ainda quando a rede não contava com as vogais que permitem a pronúncia correta. A Cent ficou com 5% do valor e os outros 95% foram direcionados ao fundados, que afirmou que direcionará o lucro a uma instituição contra a covid-19 na África.
just setting up my twttr
— jack (@jack) March 21, 2006
A sigla de non-fungible token ("token não fungível", em tradução livre) representa uma modalidade que permite criptografar um arquivo digital de qualquer tipo, como imagens, fotos, vídeos e músicas em seus arquivos originais, e permitir que exista "itens autênticos", ou seja, únicos no mundo, como se fossem uma só unidade de uma obra de arte.
Qualquer cópia sem a codificação NFT se trataria de uma cópia não autenticada, como um produto pirata ou, simplesmente, uma réplica, podendo gerar valor aos arquivos originais de um item digital. Diferente das criptomoedas, no entanto, os NFTs não são cambiáveis, visto que qualquer tramitação posterior da peça, resultará na alteração de seus dados.
Apesar disso, se os compradores quiserem gerar lucro com a peça adquirida, como um desenho gráfico ou um meme em vídeo, passam a ter o direito livre de seu uso; além de poder requisitar sua retirada em usos comerciais.
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