Registro da cratera dupla achada na Lua em novas imagens feitas pela NASA - Divulgação/ Redes sociais NASA
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NASA tenta descobrir origem de foguete que criou cratera dupla na Lua

Pesquisador que descobriu a agressão ao solo deu 2 palpites que se mostraram errados

Alan de Oliveira | @baco.deoli sob supervisão de Publicado em 28/06/2022, às 10h48

Em novas imagens divulgadas pela NASA na segunda-feira, 27, é possível ver uma nova cratera dupla que a Lua possui, depois que um corpo de foguete colidiu com sua superfície, ainda no dia 4 de março.

Em uma leve perda de controle do veículo, o impacto causou a formação de duas crateras que se sobrepõem, uma oriental medindo 18 metros de diâmetro e uma ocidental medindo 16 metros. Na soma, foi gerado uma depressão de aproximadamente 28 metros de largura na dimensão mais longa.

Segundo a apuração do portal ‘CNN’, mesmo não causando grandes consequências positivas ou negativas, o impacto chamou a atenção dos pesquisadores. A parte da nave que atingiu o satélite natural, geralmente não causa dano a nenhum corpo celeste, já que não passa de um tanque de combustível vazio.

O que é alegado pela instituição, é que a Lua não comporta nenhuma atmosfera protetora, tornando possíveis agressões ao seu solo serem tão simples e sensíveis como dessa vez.

Pesquisas sobre origem do dano

Bill Gray, um pesquisador independente, foi a primeira pessoa a perceber o dano. Inicialmente, ele pensou que fosse um foguete da empresa 'SpaceX' o responsável pelo achado, mas depois, disse que ter cometido um equívoco e que provavelmente era de uma missão lunar chinesa de 2014. Avaliação a qual a NASA concordou em fevereiro.

De imediato, o Ministério das Relações Exteriores da China negou que o foguete fosse de sua missão lunar 'Chang e-5', alegando que a sonda queimou ao descer na atmosfera da Terra, dada a apuração do portal ‘G1’.

Atualmente, as agências internacionais espaciais não conseguem fazer uma grande varredura no espaço, para saber exatamente onde cada sonda, restos de foguetes e outros objetos estão. Por isso, a NASA defende a necessidade de um grande monitoramento do lixo, em vez de depender dos recursos limitados de indivíduos e acadêmicos.

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