Pilares da Criação - Reprodução/NASA
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NASA recria em 3D os icônicos 'Pilares da Criação'

Colaboração entre telescópios Hubble e James Webb revelou detalhes inéditos da Nebulosa da Águia e ajudou a NASA a recriar imagem em 3D

Gabriel Marin de Oliveira Publicado em 27/06/2024, às 17h05

A NASA surpreendeu o mundo mais uma vez com a recriação em 3D dos icônicos "Pilares da Criação". Utilizando imagens dos telescópios espaciais Hubble e James Webb, a agência espacial ofereceu uma experiência imersiva que promete revolucionar a forma como entendemos essa região do espaço.

Os Pilares da Criação, situados no coração da Nebulosa da Águia a cerca de 7 mil anos-luz da Terra, são formados por gigantescas torres de hidrogênio e poeira, maiores que o nosso sistema solar.

Estes pilares, corroídos por ventos violentos e pela luz ultravioleta de estrelas jovens, funcionam como um berçário estelar, onde novas estrelas estão em formação. Vistos de longe, parecem dedos gigantes apontando para o céu.

Desde 1995, quando o telescópio Hubble capturou a primeira imagem dos Pilares da Criação, essa visão tem fascinado cientistas e o público em geral por suas formas e cores etéreas. Agora, com a nova visualização em 3D, a NASA conseguiu transformar dados científicos em uma experiência visualmente deslumbrante.

A criação de uma versão 3D dos Pilares da Criação sempre foi um dos nossos maiores objetivos. Compreender a ciência por trás dessas estruturas e representá-las de forma precisa foi um desafio que nossa equipe talentosa aceitou com entusiasmo”, disse Greg Bacon, líder do projeto, em comunicado à imprensa.

Ajuda dos telescópios

A colaboração entre os telescópios Hubble e James Webb foi crucial para essa conquista. Enquanto o Hubble capta objetos em luz visível, a milhares de graus, a visão infravermelha do Webb consegue atravessar a poeira densa e revelar estrelas escondidas dentro dos pilares. Essa complementaridade permite uma compreensão mais profunda e detalhada do universo.

“Combinar observações de telescópios em diferentes comprimentos de onda de luz amplia significativamente nosso conhecimento do cosmos”, explicou Mark Clampin, diretor da NASA. “A região dos Pilares da Criação continua a nos fornecer novos insights sobre a formação de estrelas. Com essa nova visualização, todos têm a chance de explorar essa paisagem rica e fascinante de uma maneira inédita.”

*Sob supervisão;

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