Frank Rubio, de 47 anos, está fora da Terra desde 21 de setembro de 2022, há quase um ano
Redação Publicado em 14/09/2023, às 09h21
Na última terça-feira, 12, o astronauta americano Frank Rubio, de 47 anos, alcançou uma marca histórica dentro da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos: ele tornou-se o norte-americano a passar mais tempo seguido no espaço, batendo o recorde alcançado em 2022 por Mark Vande Hei, que passou 355 dias na Estação Espacial Internacional (ISS).
Nesta quinta-feira, 14, Frank Rubio completa 358 dias no espaço, e possui previsão de retorno à Terra ainda para este mês, no dia 27 de setembro, quado terá completado 371 dias na ISS. Seu regresso ocorrerá juntamente ao de dois cosmonautas russos, em uma cápsula substituta enviada vazia especialmente para a viagem de volta, de acordo com a Associated Press.
+ Como foi a primeira refeição do homem na Lua?
Logo após Rubio alcançar a marca histórica, a Nasa transmitiu uma conversa entre ele e o detentor anterior do recorde, Mark Vande Hei, que elogia a boa forma do compatriota e o parabeniza. "Em nome do país, obrigado por ultrapassar o recorde de 355 dias, cada dia agora é um novo recorde até você voltar para casa", disse.
Por fim, vale destacar que Rubio tornou-se somente o astronauta americano a passar mais tempo no espaço, sendo o recorde histórico geral estabelecido ainda na década de 1990 pelo cosmonauta russo Valeri Polyakov, que passou 437 dias na antiga e extinta estação espacial russa Mir.
Frank Rubio, antes de tornar-se astronauta, foi piloto de helicóptero UH-60 Blackhawk, com mais de mil horas de experiência em voo, além de mais de 600 horas em combate e perigo iminente, em missões militares realizadas na Bósnia, no Afeganistão e no Iraque. Em 1998, formou-se na Academia Militar dos EUA, e em 2010 conquistou um doutorado em medicina pela Uniformed Services University of the Health Sciences.
Ele foi então selecionado pela Nasa para ingressar na turma de candidatos a astronautas de 2017, segundo seu perfil no site da agência espacial, e partiu em direção à ISS em 21 de setembro de 2022, juntamente aos cosmonautas Sergey Prokopyev e Dmitry Petelin, da agência russa Roscosmos, partindo do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. A princípio, a missão duraria seis meses, mas um vazamento de combustível estendeu o tempo.
Na ISS, o astronauta americano "trabalhou em diversos experimentos envolvendo robótica, física espacial e biologia, e participou de três caminhadas espaciais", destaca a Nasa em comunicado.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro