Em levantamento feito pelo jurídico, o número de casos levou o desespero da jornalista; confira denúncias
Redação Publicado em 19/04/2022, às 13h23
Toda vez que é escalada, a narradora com mais de 30 anos dentro do jornalismo, Luciana Mariano, recebe uma enxurrada de mensagens positivas, porém, também é alvo de xingamentos e mensagens repletas de machismo e preconceito.
"É uma coisa muito revoltante. Quando a gente entra para narrar começam a surgir milhares de tuítes. Imagine você trabalhando e o tempo todo alguém dizendo que você faz mal seu trabalho. Se isso não é uma espécie de assédio moral, não sei o que é", conta, em entrevista a Universa, blog do portal UOL.
As mensagens mais pesadas, em sua maioria vem através do Inbox, recurso utilizado pelo Instagram e Twitter, redes que Luciana acaba nem utilizando durante as transmissões. Ela conta que possui um grupo que cuida da sua imagem 24 horas por dia, para que o corpo legal e psicológico, sempre saibam a melhor maneira de reagir e conduzir esse fator de sua carreira.
Cansada de ser o alvo de forma tão constante, buscou as autoridades para o envio de mais de 150 denúncias até o momento, já tendo ganho 46 desses processos.
Mesmo sendo reconhecida e premiada jornalista da editoria de esportes e a primeira narradora de futebol de televisão do Brasil, o preconceito instaurado por ser uma mulher à frente das transmissões esportivas, não deixa de persegui-la.
"Esse é um processo que está acontecendo há bastante tempo. Não só comigo. Todas as mulheres que narram relatam a mesma coisa: o ódio e a invasão que recebemos na internet", diz Luciana [...] "Foram necessários 20 anos para termos uma comentarista mulher. Ser narradora é última barreira", conta.
Confira a entrevista completa clicando aqui.
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