Logo depois que o Palácio de Buckingham confirmou a infecção da monarca, surgiram boatos sobre o suposto tratamento. Entenda!
Redação Publicado em 22/02/2022, às 20h00
No último domingo, 20, o Palácio de Buckingham informou, em nota oficial, que a Rainha Elizabeth II, de 95 anos, testou positivo para o coronavírus. Pouco tempo depois, então, notícias falsas de que a monarca estaria se tratando com a ivermectina surgiram nas redes sociais brasileiras, principalmente em veículos com discurso antivacina.
Segundo o site do Brasil de Fato, tudo começou quando um portal negacionista da Austrália repercutiu um vídeo na última segunda-feira, 21, afirmando que a reportagem seria a prova de que a rainha estaria usando a Ivermectina para tratar a covid-19.
Na matéria, veiculada inicialmente pelo programa A Current Affair, do canal Channel 9, o médico Mukesh Haikerwall fala dos benefícios de novos medicamentos no tratamento do Coronavírus em idosos. O problema é que, em determinado momento da entrevista, uma imagem do remédio Stromectol, que contém ivermectina, aparece na tela.
Foi assim que, embasado pela reportagem, o site negacionista afirmou que Haikerwall apoia a substância — ainda que o especialista não tenha citado a ivermectina durante seu discurso. Mais tarde, depois que os boatos chegaram ao Brasil, surgiram teorias de que a Rainha Elizabeth II estaria se tratando com o medicamento.
Nesse sentido, até mesmo a deputada federal Carla Zambelli teria transmitido o boato. De acordo com o Brasil de Fato, ela afirmou que, "segundo o Canal 9 australiano, a rainha está sendo tratada com Stromectol". Diversos perfis nas redes sociais, contudo, pontuaram que a fake news sobre a monarca não se passava de uma piada, um 'meme'.
Diante da onda de falsas informações, no entanto, a reportagem com Haikerwall foi retirada do ar e o profissional posicionou-se publicamente. Em suas redes sociais, o médico afirmou que a ivermectina não faz parte do tratamento da Covid-19 na Austrália e que as "imagens foram inadvertidamente inseridas no vídeo e serão removidas”.
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