Os símbolos nazistas incluem a suástica e ameaças à alunos das instituições
Redação Publicado em 01/12/2022, às 15h17
Suásticas foram encontradas desenhadas nas paredes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) do campus de Guarulhos, na Grande São Paulo. Na USP, o caso chegou a ser registrado na Polícia Federal.
Na Universidade de São Paulo, 2 relatos envolvendo a Faculdade de Direitos e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) foram registrados, em um deles, foi pichado o símbolo nazista ao lado da frase “Maurício CPF cancelado/zerado”.
O Diretório Central dos Estudantes da USP recebeu, na última segunda-feira, 28, a denúncia de que 8 símbolos nazistas tenham sido desenhados nas 4 paredes da vivência estudantil do DCE, localizado no campus Butantã. Esse espaço é destinado para os alunos e muitos calouros ingressam seus nomes assim que ingressam na instituição, com guache.
Depois do episódio do DCE da USP, a Faculdade de Direito da universidade relatou, entre terça-feira, 29, e quarta-feira, 30, que foram encontradas pichações de suásticas dentro da instituição de ensino. Assim como o caso da DCE, após os desenhos terem sidos registrados em fotos, os símbolos foram apagados, segundo o Uol.
A fim de localizar os responsáveis, uma investigação interna está sendo realizada. A direção da Faculdade de Direito e o Centro Acadêmico XI de Agosto emitiram uma nota conjunta em resposta às aparições de símbolos nazistas:
Repudiamos qualquer forma de preconceito, autoritarismo e exclusão, dentro e fora de nosso espaço. Não toleraremos nenhuma forma de discriminação. O ambiente universitário configura contexto especialíssimo e protegido, ainda que sempre aberto à liberdade de expressão", afirma o comunicado. "No Brasil, a veiculação de símbolos nazistas, a prática e a incitação à discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional são crimes expressamente previstos na Lei Federal nº 7.716/1989, inafiançáveis e imprescritíveis. Os símbolos nazistas são absolutamente indesejáveis, incompatíveis e repugnantes à vida acadêmica.”.
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