Iret-Neferet, uma das duas únicas múmias remanescentes no Brasil, tem 2,5 mil anos
Ingredi Brunato Publicado em 13/10/2020, às 09h39
No último sábado, 10, cientistas brasileiros fizeram uma apresentação online para o Congresso da Associação Europeia de Osteointegração.
Nela, a equipe explicou quais foram suas descobertas decorrentes da análise de uma múmia egípcia encontrada no Brasil, mais conhecida como Iret-Neferet.
O estudo analisou amostras do tecido da múmia, sendo capaz de encontrar células intactas do tecido conjuntivo, ósseo e do sanguíneo, o que é particularmente surpreendente considerando que os restos apresentam 2,5 mil anos de idade.
"A técnica de mumificação dos tecidos e a manutenção da morfologia das células nos permitirá realizar novos estudos, dessa vez com o DNA celular. A partir do material genético poderemos obter mais informações sobre doenças e também características de Iret-Neferet, como sua etnia”, comentou Éder Hüttner, que é cirurgião bucomaxilofacial e também o líder da pesquisa, em entrevista à Galileu.
A equipe brasileira também decidiu fazer uma parceria com o Instituto Max Planck, que é alemão, e possui um banco de dados que contém o genoma de mais outras 90 múmias, o que pode auxiliar na determinação de parentesco entre os cadáveres.
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