Realizada em um hospital da Itália, a pesquisa busca compreender os mistérios do Egito Antigo através da intrigante relíquia
Pamela Malva Publicado em 24/06/2021, às 13h00
Um projeto inusitado realizado em um hospital na Itália utilizou a ciência moderna para compreender segredos do Egito Antigo. Isso porque, segundo a Folha, a múmia de um antigo sacerdote egípcio chamado Anquefenconsu foi submetida a uma tomografia.
Antes dos novos testes, os restos mortais estavam guardados no Museu Cívico Arqueológico de Bergamo e foram transferidos para o Hospital Policlínico de Milão. Com as novas análises, os especialistas buscam encontrar pistas sobre a vida e os costumes mortuários das antigas civilizações, que viveram há quase 3 mil anos.
“As múmias são praticamente um museu biológico, são como uma cápsula do tempo", explicou Sabina Malgora, diretora do Projeto de Pesquisa Múmia. "Estudar doenças e feridas antigas é importante para a pesquisa médica moderna... podemos estudar o câncer ou a arteriosclerose do passado, e isto pode ser útil para a pesquisa moderna.”
Segundo a pesquisadora, descobriu-se como se chamava a múmia examinada pelo projeto graças aos registros encontrados em seu sarcófago. Nesse sentido, o nome Anquefenconsu, que significa “Deus Consu está vivo”, estava escrito cinco vezes no artefato mortuário, que data do período entre os anos 900 a 800 a.C.
Agora, a partir dos exames feitos no antigo sacerdote egípcio, os estudiosos esperam identificar os produtos que foram utilizados em sua mumificação. Dessa forma, a ideia é reconstruir características da vida e da morte de Anquefenconsu.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro