Imagem mostrando os restos mortais de xamã - Divulgação/ State Office for Heritage Management and Archaeology Saxony-Anhalt
Arqueologia

Mulher xamã encontrada em tumba de 9 mil anos tem DNA analisado

Os restos mortais foram descobertos em uma escavação de 1934 na Alemanha, tendo sido submetidos a uma reveladora análise recentemente

Ingredi Brunato Publicado em 29/11/2023, às 13h23 - Atualizado em 06/12/2023, às 17h41

Um estudo realizado por cientistas alemães publicado na sexta-feira passada, 24, se dedicou à análise da tumba de uma mulher xamã descoberta na Alemanha em 1934. A sepultura possui cerca de 9 mil anos, remontando ao período entre 7 mil a.C. e 6,8 mil a.C.

A descoberta arqueológica funerária, que é considerada muito importante pela comunidade científica alemã, foi feita durante obras nos jardins de um spa. Dentro da tumba, havia os restos mortais de uma mulher e também de um rapaz. 

A mulher foi enterrada sentada — uma posição incomum de sepultamento —, possuía anomalias corporais e era cercada de artefatos curiosos, tal como ferramentas de sílex, chifres, presas perfuradas de javali e outros ossos de animais, um pedaço de ocre vermelho (usado como pigmento), três carapaças de tartarugas e outros artefatos. 

Conforme repercutiu o Phys.org, os diferentes elementos do curioso enterro levaram à interpretação de que a mulher era um xamã. Já o rapaz sepultado junto dela é um parente de quarto ou quinto grau, de acordo com as análises de DNA realizadas pela pesquisa recente. 

Mais detalhes 

Os pesquisadores descobriram que a xamã tinha entre 30 e 40 anos de vida quando faleceu. Ela também nasceu com um defeito congênito de crescimento, o que pôde ser percebido através do exame de sua área cervical. 

Além disso, ela tinha pele escura, cabelo liso e olhos azuis, segundo revelou seu genoma, o que configura uma aparência típica dos caçadores-coletores da Europa ocidental — dos quais ela descendia. 


+ Confira o estudo clicando aqui. 

Alemanha arqueologia xamã 9 mil anos

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