O papa foi o primeiro em mais de 600 anos a renunciar a chefia da Igreja Católica
Isabelly de Lima, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 31/12/2022, às 07h31
O Vaticano anunciou neste sábado, 31, a morte do Papa emérito Bento XVI, aos 95 anos. Nascido em 16 de abril de 1927, Joseph Ratzinger — seu nome original — passou boa parte da infância e adolescência na cidade de Traunstein, perto da fronteira com a Áustria. Aos 12 anos, entrou para o seminário e já era fluente em várias línguas.
Após a morte de João Paulo 2º, em 2005, ele foi escolhido como Papa em 19 de abril do mesmo ano. O pontífice alemão ficará marcado por uma decisão surpreendente tomada em 11 de fevereiro de 2013, quando renunciou ao papado. Tal ocasião não ocorria desde 1415, quando Gregório 12 também renunciou a chefia da Igreja Católica.
Depois da renúncia, Bento XVI passou a ocupar uma residência modesta de um mosteiro nos terrenos do Vaticano, de onde saiu poucas vezes. Sua última aparição pública foi a convite do atual papa Francisco, que teria sido a missa de canonização de João Paulo 2º, segundo a Folha de S. Paulo.
Bento XVI foi alvo de muitas críticas relacionadas a casos de pedofilia que envolviam sacerdotes de todo o mundo. O papa foi acusado de omissão e teve que demitir diversos bispos, promovendo uma “limpeza” na equipe. Perto de renunciar, os escândalos aumentaram. Em 2012, documentos confidenciais da Igreja foram vazados para a mídia, evidenciando o acobertamento de lavagem de dinheiro e a falta de transparência.
De acordo com informações da CNN, São Bento é padroeiro da Europa e é fundador da Ordem Beneditina. A causa da morte ainda não foi revelada pela instituição religiosa, assim como não foi informado detalhes do sepultamento.
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