Monark culpa o STF e alega sofrer com censura, além de chamar Alexandre de Moraes de ditador
Redação Publicado em 09/11/2022, às 11h41
Na noite da última terça-feira, 8, o YouTube retirou do ar o canal do polêmico influenciador Bruno Aiub, mais conhecido como Monark. Agora, quem tenta acessar o canal ou qualquer vídeo publicado, se depara com uma mensagem que explica que o "canal não está disponível em seu país".
Fui censurado pelo STF... Não vivemos em uma democracia. Me acompanhe no Rumble/monark! Quantos dias até a policia vir na minha casa? Alexandre de Moraes [ministro do STF] age como um ditador", escreveu o influenciador em seu Twitter.
Além do mais, nos últimos dias Monark criticou por diversas vezes a derrubada de diversas contas em redes sociais por ordem do STF. "Estamos vivendo uma ditadura do judiciário. Situação é grave. F***-** Direita ou Esquerda, se você é brasileiro, lute, não deixem tomarem sua liberdade", escreveu após a ordem de Moraes para que depoimento do economista que questionou as urnas eletrônicas, Marcos Cintra.
Vale lembrar que Monark já havia alegado anteriormente sofrer com censura, após ter sido demitido do Flow Podcast, em fevereiro, depois de ter defendido a organização de um partido nazista reconhecido pela lei, durante entrevista com os deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (DEM).
"A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião", disse o apresentador, na época, como informado pela Folha de S. Paulo. "Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei."
Além de Monark, o comentarista político e aliado de Bolsonaro, Adrilles Jorge (filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro), teve sua conta do Twitter retida, também na última terça-feira. Fora o jornalista, os deputados federais José Medeiros (PL-MT) e o Cabo Gilberto Silva (PL-PB) também tiveram seus perfis suspensos.
Os dois, por sua vez, tinham em comum o fato de serem aliados de Bolsonaro, e compartilharam em suas redes imagens de bolsonaristas protestando contra a vitória de Lula nas eleições, e até mesmo de atos com bloqueios em rodovias e pedidos de intervenção militar.
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