Governo israelense quer pedido de desculpas oficial por conta de afirmações
Redação Publicado em 02/05/2022, às 10h23
Sergei Lavrov, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, fez uma declaração polêmica no último domingo, 1, durante entrevista a uma emissora de televisão italiana.
O político respondia uma pergunta a respeito da suposta "desnazificação da Ucrânia", que foi uma das justificativas dadas pelo Kremlin para sua invasão do país. A alegação já foi criticada anteriormente em vista do fato que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, é judeu.
“Quando eles dizem ‘que tipo de nazificação é essa se somos judeus’, bem, acho que Hitler também tinha origens judaicas, então isso não significa nada. Há muito tempo ouvimos o sábio povo judeu dizer que os maiores antissemitas são os próprios judeus”, afirmou Lavrov ao veículo, conforme repercutido pela CNN.
As declarações do político russo foram chamadas de "imperdoáveis" pelo Ministro das Relações Exteriores do governo israelense, Yair Lapid, que agora exige "esclarecimentos" e um pedido de desculpas oficial.
"As observações do ministro das Relações Exteriores Lavrov são uma declaração imperdoável e ultrajante, bem como um terrível erro histórico", afirmou o homem através de uma publicação em seu Twitter.
"Os judeus não se mataram no Holocausto. O nível mais baixo de racismo contra os judeus é acusar os próprios judeus de antissemitismo", concluiu Lapid.
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