Luís Roberto Barroso, em 2020 - Wikimedia Commons
Brasil

Ministro do STF lembra golpe de 64 e manda recado para novas gerações: 'Ditaduras vêm com intolerância'

Em seu Twitter, Luís Roberto Barroso ressaltou o progresso brasileiro em decorrência da democracia

Redação Publicado em 31/03/2021, às 11h53

Nesta quarta-feira, 31, o ministro do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, usou seu Twitter para proferir críticas à ditadura e ao golpe de 1964. As informações são do portal de notícias UOL.

Isso porque hoje é relembrado os 57 anos do dia em que o então presidente João Goulart foi deposto pelo Exército e a ditadura militar foi instalada no país. Para lembrar a data, em sua rede social, Barroso realizou uma série de publicações como uma espécie de “recado para as novas gerações”, falando sobre o problemático período em que o Brasil viveu uma ditadura militar.

“Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade” escreveu o ministro.

As regras eleitorais eram manipuladas. Ditaduras vêm com intolerância, violência contra os adversários e falta de liberdade. Apesar da crise dos últimos anos, o período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina.

— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) March 31, 2021

Luís ainda ressaltou os avanços sociais que aconteceram no país após o fim da ditadura. “O período democrático trouxe muito mais progresso social que a ditadura, com o maior aumento de IDH da América Latina”, afirmou.

Além disso, o ministro criticou àqueles que negam a existência do período ditatorial no Brasil, mas não citou nomes. “Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado”, escreveu.

PARA AS NOVAS GERAÇÕES:
Só pode sustentar que não houve ditadura no Brasil quem nunca viu um adversário do regime que tenha sido torturado, um professor que tenha sido cassado ou um jornalista censurado. Tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias.

— Luís Roberto Barroso (@LRobertoBarroso) March 31, 2021

Após citar exemplos de censura, Barroso reiterou que "tortura, cassações e censura são coisas de ditaduras, não de democracias".

Brasil Ditadura militar notícia Golpe de 1964 Ministro Luís Roberto Barroso

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro