Francis Ford Coppola afirma que direcionará o longa para outra forma de reprodução e dispara: "Não estará disponível em serviços de assinatura"
Redação Publicado em 01/11/2024, às 19h41
Francis Ford Coppola, aos 85 anos, anunciou que seu novo filme, 'Megalópolis', não será acessível por streaming via assinatura.
O longa, lançado na última quinta-feira, 31, nos cinemas brasileiros, será oferecido no sistema pay-per-view, em que o espectador paga para assistir a cada título de forma individual.
Em entrevista ao portal Splash, do UOL, o cineasta criticou a perda da mídia física e o direcionamento da indústria cinematográfica para fórmulas repetitivas, impulsionadas pela necessidade dos estúdios de gerar lucro; o que, segundo ele, leva à produção de filmes padronizados.
O diretor aproveitou a oportunidade para fazer um apelo às novas gerações:
Estamos cercados pela geração jovem, e eles são tão talentosos e fazem as coisas de maneiras diferentes. Para mim, o que eu mais peço do novo cinema, é que me convide para um mundo que eu nunca conheceria, e que me faça conhecer pessoas que nunca saberia o que sentem", declarou Coppola ao UOL.
Ele também compartilhou preocupações sobre o declínio do jornalismo, apontando para a ausência de fontes confiáveis e a proliferação de títulos sensacionalistas como responsáveis por essa "morte".
"No momento em que estamos sentados aqui, duas coisas maravilhosas estão morrendo: uma é o jornalismo e a outra é o sistema de estúdio de fazer filmes", disparou na entrevista.
Coppola, no entanto, enxerga potencial para uma renovação tanto no cinema quanto no jornalismo, e acredita que ambos ainda têm um futuro promissor: "O cinema não permanece o mesmo, e não consigo imaginar os filmes que nossos netos farão, mas sei que será maravilhoso. Haverá jornalismo e, quem sabe, um novo modelo de estúdios".
O cineasta Francis Ford Coppola surpreendeu o público ao revelar uma fonte de inspiração inusitada para seu novo filme, 'Megalopolis'. Após estrear no Festival de Cannes 2024, a trama chegou aos cinemas brasileiros no último dia 31 de outubro.
Segundo o site Omelete, tanto o personagem interpretado por Driver quanto a visão utópica de arquitetura urbana retratada no longa foram influenciados por elementos brasileiros.
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