Explorador de águas profundas dos EUA acreditava ter encontrado, em dezembro do ano passado, a aeronave desaparecida da aviadora Amelia Earhart
Giovanna Gomes Publicado em 06/11/2024, às 09h33
O explorador de águas profundas da Carolina do Sul, nos EUA, que acreditava ter encontrado o avião desaparecido de Amelia Earhart em dezembro passado, confirmou que a descoberta, antes promissora, era na verdade apenas uma formação rochosa.
Tony Romeo e sua equipe da Deep Sea Vision haviam capturado uma imagem de sonar de um objeto com formato semelhante ao de uma aeronave no Oceano Pacífico durante uma expedição de três meses em busca do Lockheed 10-E Electra de Earhart.
Na última sexta-feira, 1, novas imagens de sonar revelaram que o potencial avanço para resolver o famoso caso era apenas uma estrutura rochosa que lembrava uma aeronave. As informações são do portal Extra.
"Embora esse resultado não seja o que esperávamos, estamos continuando nossa busca por mais 30 dias para cobrir mais de 1.500 milhas náuticas quadradas", declarou Romeo, um piloto e ex-oficial de inteligência da Força Aérea dos EUA, que vendeu todas as suas propriedades comerciais para financiar a busca. Ele acrescentou: "A resposta global à nossa descoberta inicial foi realmente inspiradora, um testamento para Amelia e a atração de sua incrível história."
A expedição partiu de Tarawa, em Kiribati, próximo à Ilha Howland, com um submersível não tripulado escaneando 5.200 milhas quadradas do fundo do oceano. Cerca de um mês depois, a equipe capturou uma imagem desfocada de um objeto semelhante a um avião a mais de 16 mil pés de profundidade, a 160 km da Ilha Howland, gerando atenção mundial, apesar de especialistas em sonar céticos terem alertado que as imagens eram muito imprecisas para confirmar se era o avião de Earhart.
Em uma segunda expedição, que buscava capturar imagens de alta resolução do objeto, foi confirmado que a "pista" era infundada: o suposto avião era apenas um monte de pedras.
Earhart desapareceu em 1937 com seu navegador, Fred Noonan, durante uma tentativa de viagem ao redor do mundo. A dupla partiu de Lae, em Papua Nova Guiné, com planos de reabastecer na Ilha Howland antes de seguir para Honolulu e, finalmente, Oakland, Califórnia. Porém, enfrentou fortes ventos em Lae, e as transmissões de rádio da aviadora cessaram em 2 de julho.
A Marinha e a Guarda Costeira dos EUA fizeram uma busca de 16 dias, sem sucesso, e Earhart foi declarada oficialmente morta em 5 de janeiro de 1939.
Hotel com formato de galo nas Filipinas quebra recorde no Guinness
Polícia alemã prende terroristas que planejavam instalar regime inspirado no nazismo
Príncipe William emociona ao falar sobre Kate Middleton após tratamento de câncer
O mistério em torno do esqueleto feito de ossos de diferentes milênios
Descoberta no Marrocos revela uso de plantas medicinais há 15.000 anos
Mulher grávida é presa após tentar vender filho 'a quem pagasse mais'