“Dentro do set, várias coisas bizarras aconteceram”, disse a atriz Fefe Schneider sobre gravações de série e filme sobre a trajetória da banda Mamonas Assassinas
Fabio Previdelli Publicado em 10/04/2023, às 11h36 - Atualizado às 11h37
No dia 2 de março de 1996, há 27 anos, um acidente aéreo encerrou a carreira meteórica de uma das bandas mais irreverentes e carismáticas que o Brasil já teve: os Mamonas Assassinas.
Ainda presente no imaginário popular, a história do quinteto de Guarulhos ganhará em breve um filme e um seriado, sendo ambos os projetos chamados de 'O Impossível Não Existe'.
O longa biográfico abordará a tragédia que deixou o Brasil de luto, mas não será o enfoque principal da narrativa, que mostrará a trajetória do grupo de amigos antes da fama, enquanto os Mamonas Assassinas ainda tinha outros nomes, como Ponte Aérea e Utopia.
+ Humor e limites: Os Mamonas Assassinas sobreviveriam a era do cancelamento?
Nostálgico, o filme mostrará a relação do dia a dia dos integrantes e como as brincadeiras e zoeiras comuns do grupo embalaram hits de duplo-sentido que até hoje estão na mente de milhares de fãs. Além disso, a brasília amarela original e figurinos usados pelos músicos estarão presentes na trama.
O filme e a série estão sendo feitas em uma produção da Record em parceria com a Sony Channel e a Total Filmes. O elenco já foi confirmado: Beto Hinoto (como Bento, violão e guitarra), Adriano Tunes (Samuel Reoli, baixista), Robson Lima (Julio, tecladista) e Rhener Freitas (Sérgio Reoli, baterista) e Ruy Brissac (Dinho, vocalista) serão os atores que viverão os integrantes da banda.
Já a atriz Fefe Schneider será Adriana, representando as namoradas que Dinho teve. Em entrevista ao Splash, do UOL, Fefe deu mais detalhes dos bastidores e revelou momentos sobrenaturais durante as gravações. "Dentro do set, várias coisas bizarras aconteceram."
Um desses episódios aconteceu durante a gravação do que seria o último show da banda — que reuniu 4,5 mil pessoas no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, em 2 de março de 1996. As locações, porém, foram feitas em Guarulhos.
No dia em questão, a atriz conta que faltando dez minutos para o início das filmagens, o tempo virou e começou uma forte chuva. "Todas as luzes acabaram. 'A gente vai cancelar a gravação?' A gente ficou esperando o que a prefeitura ia fazer porque deu um breu total".
E só uma luz acendeu, uma luz em cima da brasília amarela. O estacionamento inteiro apagado e a luz piscando em cima da brasília amarela", relembra Schneider.
A atriz ainda contou que, em muitos momentos, todos ficaram arrepiados ao reproduzir cenas marcantes da trajetória dos Mamonas Assassinas de forma tão real; apontando que nestes momentos o público irá perceber a presença dos músicos.
"Esses momentos eram de arrepiar e você sentia a presença deles. Eu entrei na brasília amarela original, fiquei dois segundos dentro e comecei a sentir calafrios, a ficar arrepiada, pelo amor de Deus", completou.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro