O tubarão-baleia, considerado o maior peixe do mundo, foi avistado pela segunda vez no mar do Espírito Santo, desta vez pelo projeto Amigos da Jubarte
Redação Publicado em 21/11/2024, às 10h54
O tubarão-baleia, considerado o maior peixe do mundo, foi avistado pela segunda vez no mar do Espírito Santo, desta vez pelo projeto Amigos da Jubarte. O encontro ocorreu inesperadamente em 21 de junho deste ano, durante a primeira campanha de pesquisa da temporada de cetáceos.
“Estávamos no nosso ponto de monitoramento quando de repente ele subiu a nadadeira caudal ao lado do barco”, contou Bruna Rezende, pesquisadora do Jubarte.LAB, à CNN Brasil. A equipe de pesquisa estava equipada com um drone, que registrava imagens do alto, e um hidrofone, que permite ouvir sons subaquáticos.
“Quando identificamos que era um tubarão-baleia, aproximamos o drone do barco para poder filmar melhor. Ele era quase do tamanho do nosso barco e ele ficou alguns minutos ali com a gente”, acrescentou Bruna.
A análise das imagens capturadas pelo drone, utilizando fotogrametria, revelou que o animal tinha cerca de 8 metros. A primeira vez que o tubarão-baleia foi avistado no estado aconteceu por meio do LabNecton, laboratório da Universidade Federal do Espírito Santo (UUFIS), parceiro do Amigos da Jubarte.
O tubarão-baleia pode alcançar comprimentos de 12 metros ou mais, com alguns chegando a até 20 metros.
Embora o nome remeta às baleias, o animal é um tubarão filtrador que se alimenta principalmente de plâncton, pequenos peixes e moluscos. Ele filtra seu alimento ao nadar com a boca aberta perto da superfície, capturando fitoplâncton, zooplâncton e peixes pequenos.
Segundo o National Geographic, este tubarão é encontrado em mares tropicais ao redor do mundo e é conhecido por migrar anualmente para a plataforma continental da costa oeste da Austrália, onde a desova de corais do recife Ningaloo oferece um suprimento abundante de plâncton.
Apesar de seu tamanho impressionante, o tubarão-baleia é uma espécie dócil e, muitas vezes, permite que mergulhadores "peguem carona" com eles. Atualmente, estão classificados como vulneráveis, embora ainda sejam caçados em algumas regiões da Ásia, como nas Filipinas.
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