O caso repercutiu depois de vídeos do episódio circularem na internet, gerando revolta entre internautas
Caio Tortamano Publicado em 10/11/2020, às 07h00
Depois de gerar polêmica nas redes sociais, a Marinha Russa defendeu o abate de uma mãe urso e seu filhote. De acordo com porta-voz da entidade, não havia outra opção, uma vez que os animais estavam em cima de um submarino ancorado na base de Vilyuchinsk, no extremo leste da região de Kamchatka.
Para neutralizar os bichos, um especialista em caça foi convocado pela Marinha, que foi amplamente criticada depois que vídeos do abate foram reproduzidos nas redes sociais. Apesar da gravação que gerou repercussão ter sido divulgada no dia 8 de novembro, é a data precisa dos acontecimentos ainda não foi confirmada.
Durante o vídeo em questão, uma voz masculina afirma que se os ursos tivessem simplesmente sido espantados, provavelmente iriam até uma vila próxima. Acredita-se que os animais tenham nadado pela baía antes de subir no submarino por razões ainda não esclarecidas.
A bear and it’s cub climbed aboard a Russian Pacific Fleet submarine (looks like either the Aleksandr Nevsky or Vladimir Monomakh Project 955 Borei SSBN) at Russia’s Rybachiy submarine base in Kamchatka. The bear was shot at the end of the video. https://t.co/9qazBanWnu pic.twitter.com/RW8kHJLx9H
— Rob Lee (@RALee85) November 9, 2020
A península de Kamchatka, local onde está ancorado o veículo militar, é conhecida por sua grande população de ursos — com cerca de 24 mil em todo o território — que podem ser frequentemente flagrados nas praias locais.
A população russa tem vivenciado momentos delicados com os animais. Ano passado, inclusive, um grupo de 50 ursos polares se dirigiram até uma vila ao norte da Rússia, obrigando uma espécie de toque de recolher na região.
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro