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Estados Unidos

Mãe é presa por suspeita de assassinar bebê encontrado em saco de compras há 30 anos

Em 1994, bebê de apenas três dias de vida foi encontrado envolto em um cobertor rosa e azul dentro de uma sacola vermelha

Redação Publicado em 21/10/2024, às 13h00

Há quase três décadas, um homem da Califórnia, nos Estados Unidos, enquanto procurava por latas de alumínio, fez uma descoberta chocante ao encontrar o corpo de um recém-nascido sem vida dentro de uma sacola de compras.

O bebê, um menino que se estimava ter cerca de três dias de vida, estava envolto em um cobertor rosa e azul dentro de uma sacola vermelha em um local que as autoridades descreveram como um "lixão não oficial" na Garin Road, no Condado de Monterey, em 3 de dezembro de 1994.

Agora, passados 30 anos, uma mulher identificada pelos investigadores como a mãe do bebê foi detida sob suspeita de assassinato, conforme anunciado nesta semana pelo Departamento do Xerife do Condado de Monterey.

As autoridades afirmam que os avanços na tecnologia de DNA foram cruciais para a prisão de Pamela Ferreyra, de 60 anos, acusada formalmente de homicídio pela morte do bebê.

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Caso reaberto

A causa da morte do bebê não foi divulgada. Em 1994, relatórios apontavam que os restos estavam demasiadamente deteriorados para uma análise conclusiva; contudo, oficiais do necrotério determinaram que ele tinha apenas alguns dias e não era natimorto, segundo informações do SFGate.

Quando encontrado, o bebê estava "cuidadosamente vestido" com um macacão turquesa, suéter azul e meias e gorro brancos, conforme reportou o Santa Cruz Sentinel. O jornal também indicou que ele provavelmente nasceu fora de um hospital devido ao "cordão umbilical mais longo do que o usual".

Na época, as autoridades interrogaram moradores das proximidades das estradas Garin e Lewis, onde o bebê foi descoberto, mas não conseguiram identificar a mãe ou a criança, resultando no arquivamento do caso.

O infante recebeu o nome Baby Garin em referência à estrada onde foi encontrado e porque o nome significa proteção. A xerife Tina M. Nieto destacou em uma coletiva de imprensa: "Nós batizamos o bebê de Garin não apenas pela área onde ele foi encontrado, mas também porque somos guardiões da nossa comunidade. O nome Garin significa proteção. Toda criança merece proteção e pessoas que a defendam e busquem justiça para elas".

O caso foi reaberto no ano passado por uma nova força-tarefa dedicada a casos arquivados. Através da análise de DNA do bebê, os investigadores chegaram até Ferreyra.

Detetives da força-tarefa conseguiram realizar entrevistas subsequentes e coletar amostras de DNA que levaram à identificação da mãe biológica de Baby Garin.

Pamela Ferreyra foi detida na última semana e apresentada ao tribunal na sexta-feira, 18. Ela está presa no Cárcere do Condado de Monterey com fiança estabelecida em 1 milhão.

"Se você perguntar a qualquer profissional da lei, ele dirá que o caso mais difícil de investigar é aquele que envolve crimes contra crianças", afirmou Rosas. "São casos emocionais que nunca se esquecem."

O Promotor Assistente Matt L'Heureux revelou que Ferreyra tem outros filhos e trabalha como prestadora de cuidados domiciliares, segundo múltiplas fontes locais.

"Muitos pensam que escaparam impunes e ficam muito surpresos", comentou L'Heureux na coletiva, repercute o The Independent. "Alguns esperam por essa visita por décadas. Não posso afirmar qual é o caso aqui, mas estamos satisfeitos que esse dia chegou."

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