A jovem de 22 anos não estaria vestida de acordo com as determinações da lei do país
Redação Publicado em 17/09/2022, às 11h35
Durante uma visita a parentes que moram na cidade de Teerã, capital do Irã, uma jovem de 22 anos chamada Mahsa Amini, que vivia em outra parte do país, acabou chamando a atenção da polícia por não usar usando um hijab.
O peça feminina — que cobre pescoço, cabelo e orelhas — é de uso obrigatório no território, segundo determinado pelos repressivos códigos de vestimenta previstos em sua legislação.
Essas leis, todavia, eram por vezes ignoradas durante os últimos anos sem maiores consequências. Foi apenas recentemente que o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, ordenou que essa regulamentação seja aplicada à risca, assinando um decreto que estipula punições rigorosas para aquelas que o violarem.
Conforme informações apuradas pelo The Guardian, testemunhas do momento em que Amini foi detida a viram ser espancada dentro da van policial.
A família da moça de 22 anos foi informada ainda de que ela seria submetida a uma "sessão de reeducação" antes de ser liberta. Horas mais tarde, a jovem iraniana foi deixada em um hospital, onde precisou ficar aos cuidados de uma unidade de tratamento intensivo.
Infelizmente, Mahsa Amini não conseguiu resistir aos ferimentos infligidos pelos agentes da lei. Ela passou alguns dias em coma, e depois teve uma morte cerebral, de acordo com seus parentes. A polícia do Irã, contudo, afirma que a moça faleceu por conta de um ataque cardíaco.
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