Ao todo, os criminosos roubaram mais de 448 artefatos — que ganharam tonalidade turquesa intensa após séculos embaixo d’água
Fabio Previdelli Publicado em 26/12/2024, às 15h00
No Egito, dois ladrões foram presos após vestirem equipamentos de mergulho para roubar centenas de artefatos gregos e romanos do fundo do mar. A ação foi relatada pelo Ministério do Interior do país.
Segundo as autoridades egípcias, conforme repercutido em matéria pelo NY Post, os criminosos vasculharam o fundo do mar da Baía de Abu Qir, que fica perto de Alexandria — nas margens do Mediterrâneo.
As identidades dos suspeitos não foram reveladas pela polícia do país, mas o Ministério do Interior apontou que um dos dois homens já havia antecedentes criminais.
As autoridades do Egito reportaram que ao todo 448 artefatos foram roubados: sendo 305 moedas, 53 estátuas, 41 machados, 20 peças de bronze, 14 taças de bronze, 12 lanças e três cabeças de estátuas; conforme o Ministério relatou em uma publicação no Facebook.
Os presos ainda teriam admitido que pretendiam traficar os objetos roubados — que foram datados entre os períodos grego e romano; o que corresponde a 2.500 e 1.600 anos atrás, informaram os especialistas.
Conforme relatado pelo NY Post, as moedas roubadas do fundo do mar foram esculpidas de forma complexa. O níquel possui imagens como tartarugas, baleias, elefantes e uma criatura que parece ser uma besta.
Devido ao tempo em que ficaram embaixo d’água, por conta da oxidação causada por séculos de exposição à água do mar, muitos dos artefatos saqueados adquiriram uma tonalidade turquesa intensa.
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