Funcionário acorrentado com falas análogas à escravidão - Divulgação/YouTube Metrópoles
Brasil

Justiça bloqueia patrimônio milionário de médico que acorrentou funcionário em vídeo

Caso gerou revolta em fevereiro e justiça ordena novas medidas

Redação Publicado em 26/05/2022, às 09h01

Em Goiás, o médico Márcio Antônio Souza Junior, teve seu patrimônio de 2,1 milhões de reais bloqueados pela Justiça do estado, na última terça-feira, 24, em decorrência das denúncias de racismo com um funcionário.

Em fevereiro, ele postou um vídeo nas redes sociais "em tom de brincadeira", onde acorrentou o funcionário e fazendo menções aos trabalhos análogos a escravidão.

O pedido foi solicitado pelo Ministério Público antes mesmo da realização das denúncias. Com isso, ficam retidos sete imóveis na cidade de Goiás, sendo três urbanos e quatro rurais. 

O promotor Leonardo Seixlack Silva, diz que o intuito principal era assegurar o cumprimento das sanções penais a indenização por danos coletivos, caso ele venha a ser condenado, diante do risco de blindagem patrimonial.

Crime divulgado por redes sociais

A denúncia fala que o médico aproveitou da situação por meio de uma rede social, para divulgar essas fortes cenas em que ele faz analogias ao período da escravidão, objetivando o funcionário devido a sua raça e condição financeira, segundo apuração do portal G1. 

escravidão racismo notícias denúncia vídeo redes sociais Justiça Milhões Ordem reais

Leia também

Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura


Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix


Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha


Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu


Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos


Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro