Ao todo, 14 pessoas são acusadas de conspirar para a morte do ex-presidente Thomas Sankara; caso aconteceu há mais de 30 anos
Fabio Previdelli Publicado em 11/10/2021, às 18h43
Começou nessa segunda-feira, 11, o julgamento de 14 pessoas acusadas de conspirar para o assassinato do ex-presidente Thomas Sankara, de Burkina Faso, que ocorreu há mais de 30 anos. O crime é considerado um dos mais infames da história moderna da África.
Conhecido como “Che Guevara da África”, Sankara era visto como um líder carismático. Revolucionário, ele seguia a ideologia marxista. Sua morte ocorreu em 1987, por um golpe liderado por Blaise Compoaré, seu ex-aliado.
Compoaré, o principal réu do processo, foi acusado pelo assassinato em abril de deste ano. Exilado na vizinha Costa do Marfim, Blaise nega que tenha envolvimento na morte de Thomas, segundo relatou a Reuters na época. Ele não participará do julgamento e a Costa do Marfim se recusou a extraditá-lo.
"É um momento pelo qual estávamos esperando", disse a viúva do ex-presidente, Mariam Sankara, na chegada dos jornalistas à audiência. Ela diz esperar que o julgamento ainda possa esclarecer a morte de outras 12 pessoas, que foram assassinadas no dia do golpe no país. “É importante para todas essas famílias”.
“Este julgamento é necessário para que a cultura de impunidade e violência que ainda grassa em muitos países africanos, apesar da fachada democrática, cesse indefinidamente”, completou.
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