Jovem conseguiu escapar de festival atacado pelo grupo Hamas, no entanto, presenciou a morte de um amigo
Redação Publicado em 09/10/2023, às 12h14
Um festival que ocorria no deserto de Negev, próximo a Kibbutz Re-im e também perto da turbulenta Faixa de Gaza, virou cenário de guerra após um ataque surpresa do grupo Hamas contra Israel no último sábado, 7. Mais de 260 corpos foram encontrados no local, informou o Zaka, serviço de resgate voluntário em Israel.
Entre os que sobreviveram ao ataque, Ariel, que tem 22 anos, agora guarda memórias de um dia turbulento. Em entrevista à BBC Londres, Elliot Sorene, que reside em Mill Hill, revelou que o filho está feliz por ter sobrevivendo, entretanto, chateado com o que presenciou.
Embora tenha conseguido fugir, Ariel presenciou a morte de um amigo e pessoas sendo executadas ou sequestradas. Outros dois colegas ficaram feridos.
Segundo Elliot, o filho percebeu que havia algo de errado quando se deparou com os mísseis 'caindo nas proximidades'. Em seguida, presenciou militantes armados atirando.
"[Eles] viram terroristas com armas automáticas começarem a matar todos os seguranças e atirar indiscriminadamente contra os foliões", disse Sorene.
Embora tenha conseguido correr até o seu carro, Ariel foi alvo de tiros no veículo. Depois, o jovem e alguns dos amigos escaparam por meio de um campo e correram aproximadamente 20 quilômetros até encontrar segurança numa comunidade.
No último sábado, 7, o governo israelense declarou guerra contra o Hamas, grupo que domina a Faixa de Gaza. A declaração ocorreu após um ataque surpresa da organização contra a nação.
A investida liderada pelo Hamas tomou os noticiários: mais de 5 mil foguetes foram lançados contra o território de Israel. Combatentes também passaram a atacar civis.
Mais de 1.000 pessoas já faleceram como resultado do conflito entre o grupo Hamas e Israel, que agora encara o terceiro dia.
Se você tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história (...) Este é o dia da maior batalha para acabar com a última ocupação na Terra", disse Muhammad Al-Deif, líder do Hamas, em uma transmissão.
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