Pedro Ladeira fazia cobertura do 8 de janeiro quando foi agredido e roubado por golpistas
Fabio Previdelli Publicado em 14/02/2023, às 13h01
Enquanto fazia a cobertura dos atos terroristas em 8 de janeiro em Brasília, o fotojornalista Pedro Ladeira teve sua câmera fotográfica roubada. Na ocasião, Pedro, que trabalhava pela Folha de S. Paulo, foi agredido por golpistas e teve seu equipamento roubado por um deles.
Um mês depois, em 8 de fevereiro, quarta-feira da semana passada, o profissional se dirigiu à Polícia Civil do Distrito Federal relatando que colegas encontraram o equipamento roubado à venda em um site na internet — a câmera era vendida por um valor muito inferior.
Ladeira tinha certeza que aquela era sua câmera devido a uma marca de uso, relatou matéria publicada pelo jornal Metrópoles.
Segundo registrado na ocorrência, um colega de Pedro marcou um encontro com o vendedor, alegando ter interesse em “ver a câmera”. Os dois combinaram um ponto de encontro em um shopping de Brasília, na região central.
Para a surpresa do vendedor, porém, policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO/DECOR) compareceram ao local marcado e conduziram o sujeito à delegacia assim que ele chegou com o produto.
Identificado, o suspeito de 26 anos alegou ter encontrado o equipamento durante os atos antidemocráticos de 8 nas sedes dos Três Poderes. Ele foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado.
Já o fotojornalista Pedro Ladeira recuperou sua câmera fotográfica. O que chamou a atenção de toda essa história é que as fotos que ele havia tirado no dia ainda estavam salvas no cartão de memória do equipamento.
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