Em entrevista, a mulher denunciou a violência do grupo extremista em relação às atletas
Penélope Coelho Publicado em 25/09/2021, às 09h34
Jogadoras de vôlei do Afeganistão temem por sua segurança em meio ao atual regime do Talibã, como revelou uma reportagem do portal Globo Esporte, na última quinta-feira, 23.
Em entrevista para a BBC Zahra Fayazi — técnica da seleção feminina de vôlei do Afeganistão — afirma que ao menos 30 atletas estão escondidas, buscando alternativas para deixarem o país. A ex-jogadora conseguiu escapar e atualmente está abrigada em Londres.
A declaração mais alarmante de Zahra diz respeito à morte de uma jogadora que teria sido assassinada em agosto, logo após a retomada do grupo extremista ao poder, com a retirada das tropas norte-americanas do país.
“Nós não queremos que isso aconteça com outras de nossas jogadoras. Elas, inclusive, precisaram queimar seus equipamentos esportivos para salvarem a si próprias e suas famílias. Eles [Talibã] não querem que elas tenham qualquer coisa relacionada ao esporte”.
“O Talibã disse às famílias das nossas jogadoras para que não as deixem praticar esportes ou sofrerão com a violência”, revelou a técnica.
Quando o grupo extremista retornou ao poder do Afeganistão, os líderes informaram que agiriam de maneira menos violenta, protegendo mulheres e crianças, entretanto, denúncias apontam o contrário.
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