Janja e Lula durante a cerimônia de posse neste domingo, 1º - Reprodução/Vídeo
Janja

Janja quer ressignificar o papel de primeira-dama

Atual primeira-dama do Brasil quer ressignificar o papel

Redação Publicado em 14/11/2022, às 10h41 - Atualizado em 01/01/2023, às 14h55

Ao lado de Lula, Rosângela Lula da Silva, assume hoje a presidência do país após uma intensa disputa que levou as eleições 2022 para os livros de História. Na cerimônia realizada neste domingo, 1º, Lula e Janja assumem os cargos pelos próximos quatro anos.

Em entrevista exibida pelo Fantástico em novembro, Janja falou pela primeira vez na televisão em rede nacional. A esposa de Luis Inácio Lula da Silva relembrou sua trajetória, como conheceu o futuro presidente e também o compromisso que tem com o país nos próximos quatro anos. 

Janja participou ativamente da intensa campanha promovida pelo petista durante os dois turnos das eleições. Ela chegou a dizer que quer 'ressignificar' o que é ser uma primeira-dama. Ao Fantástico, ela explicou o que quis dizer com isso.

"Eu queria ressignificar o conteúdo do que é ser uma primeira-dama. Talvez trazendo algumas coisas importantes de algumas pautas importantes para as mulheres, para as pessoas, para as famílias de modo geral. Talvez seja esse. Um papel mais de articulação com a sociedade civil", disse Janja.

A esposa de Lula também falou sobre os compromissos que tem com o Brasil nos próximos anos. Janja, então, citou temas cruciais, como violência contra a mulher, a fome e o racismo, fatores que ainda assombram o Brasil.

"Eu acho que compromisso meu, com certeza, é trazer à luz alguns temas que eu carrego na minha história. Que é a questão de violência contra mulheres, sim. Nós vamos trabalhar isso com muita força. Eu quero atuar bastante nisso. Fazer essa discussão com a sociedade. Não é com medida provisória que você resolve essa questão. Alimentação, sim, é outro compromisso importante. Que não é só a alimentação saudável, mas garantir a alimentação", disse Janja.

Em seguida, Janja disse que não é possível mais admitir o racismo na sociedade brasileira.

"E, com certeza, a questão do racismo. Que é uma coisa que a gente não consegue mais admitir na sociedade. E, talvez, eu acho que não é uma coisa, mas discutir um pouco mais com a sociedade de que forma que a gente transforma esse ódio que a gente vive hoje em relações mais afetuosas? Em relações mais saudáveis? E aí a sociedade civil, as instituições da sociedade civil tem um papel importante. Da gente poder fazer esse diálogo com as pessoas que não votaram na gente", finalizou ela.

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