Medidas foram anunciadas quase três meses após a morte da jovem Mahsa Amini
Giovanna Gomes Publicado em 05/12/2022, às 07h25 - Atualizado às 09h16
Autoridades iranianas anunciaram, no último domingo, 4, a suspensão da atuação da polícia da moralidade e também o início de um processo de revisão da lei que obriga as mulheres a usarem o hijab, o véu islâmico.
As medidas foram apresentadas quase três meses após o início dos protestos no Irã e em diversas localidades do mundo motivados pela morte da jovem Mahsa Amini, no mês de setembro.
"A polícia da moralidade não tem nada a ver com o Poder Judiciário" e foi suprimida, declarou o procurador-geral do Irã, Mohammad Jafar Montazeri, na noite do último sábado, 3.
Conforme mencionou a agência de notícias ISNA, no domingo, Montazeri afirmou que os poderes Legislativo e Judiciário estão trabalhando na reforma da lei que obriga o uso do véu, a qual foi criada em1983. "Veremos o resultado em uma ou duas semanas", disse o procurador, de acordo com o portal UOL.
Durante conferência em Teerã realizada no sábado, o presidente iraniano Ebrahim Raisi, declarou que a Constituição do país "tem valores e princípios sólidos e imutáveis", mas indicou que há métodos de aplicação que podem ser modificados.
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