A MPF será responsável pela apuração dos dados da investigação contra os agentes policiais
Redação Publicado em 09/01/2023, às 18h02
Na tarde de ontem, 8, bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. A investigação do Ministério Público Federal visa apurar a possível omissão do alto-comando da Polícia Militar do Distrito Federal, que teria possibilitado as invasões.
Oficialmente, a investigação foi aberta hoje, 9, pelo procurador Peterson de Paula Pereira, coordenador de controle externo da atividade policial. Ela cobra a apuração das condutas do comandante da PM-DF, o coronel Fábio Augusto Vieira, e as demais autoridades envolvidas nas manifestações.
Conquanto tivesse conhecimento prévio da organização desses atos e do número de manifestantes deslocados à Capital Federal provenientes de vários estados da federação, o Comando-Geral da Polícia Militar do DF deixou de adotar as medidas necessárias à manutenção da ordem e à segurança do patrimônio público possibilitando a invasão e destruição das sedes dos três Poderes”, disse Peterson.
O Ministério Público do DF também pediu informações à PM. A Promotoria informou em nota que cobrou dados envolvendo a atuação dos agentes antes e durante as invasões golpistas, segundo o Uol.
Dentre as informações solicitadas estão a quantidade de policiais empregados na operação, as estratégias adotadas, as medidas preventivas usadas e o momento da constatação de atos extremistas.
O Ministério Público do Distrito Federal disse: "Se houver qualquer indício de irregularidade na atuação de qualquer uma das forças policiais do Distrito Federal, civil ou militar, o MPDFT vai abrir investigação para apuração dos fatos e das responsabilidades".
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