Giovanni Quintella Bezerra foi indiciado por estupro de vulnerável após polícia concluir inquérito na terça-feira, 19
Redação Publicado em 20/07/2022, às 10h51
O estupro cometido pelo anestesista Giovanni Quintella Bezerra em 10 de julho no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, durou 9 minutos e 5 segundos, afirmaram fontes da Polícia Civil.
A informação foi obtida depois de as autoridades analisarem o vídeo na íntegra e sem edições gravado pela equipe médica do hospital, que tem, no total, 1 hora, 36 minutos e 20 segundos e registra o crime contra a grávida em trabalho de parto.
Ainda segundo a polícia, Bezerra começou a estuprar a mulher somente 50 segundos depois de o companheiro dela deixar a sala de cirurgia, um procedimento era rotina nos partos do médico, que sempre pedia que os companheiros saíssem das salas.
Como informou a CNN Brasil, o anestesista sedou a vítima sete vezes, usando os medicamentos cetamina e propofol. Segundo relatos, ele usava altas doses de sedativo para poder estuprar as pacientes.
Não foi possível constatar a presença de sêmen no material que o médico usou para se limpar depois do estupro, visto que este passou por diferentes recipientes após ser coletado, o que pode ter comprometido sua integridade.
Bezerra foi indiciado por estupro de vulnerável após a Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, concluir na terça-feira, 19, o inquérito que o investigava. Ele também é investigado por outros cinco possíveis caso de estupro.
A denúncia do Ministério Público contra Bezerra foi acatada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na última sexta-feira, 15, tornando-o réu pelo crime de estupro de vulnerável, crime cuja pena pode variar entre oito e 15 anos de prisão.
Na madrugada da última segunda-feira, 11, o anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante por ter estuprado uma paciente que estava dopada para passar pelo procedimento de parto por cesariana.
O abuso aconteceu no Hospital da Mulher Heloneida Studart em Vilar dos Teles, São João de Meriti, município na Baixada Fluminense. O ato foi filmado e denunciado por funcionários do local, que registraram Giovanni colocando seu órgão genital na boca da paciente enquanto participava de seu parto.
Segundo o G1, a equipe médica do hospital já vinha desconfiando do comportamento do anestesista, principalmente pela quantidade de sedativo que ele aplicava nas pacientes grávidas.
No domingo, 10, Bezerra participou de outras duas cirurgias, mas as salas onde os procedimentos aconteceram não permitiam que gravações escondidas fossem feitas. Na terceira operação, porém, a equipe conseguiu trocar a sala de última hora, levar um celular escondido e flagrar o anestesista cometendo o abuso.
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