Porta-aviões japonês afundou no ano de 1942, durante a Batalha de Midway
Giovanna Gomes Publicado em 18/09/2023, às 15h37
Pela primeira vez desde o naufrágio ocorrido durante a Batalha de Midway, na Segunda Guerra Mundial, pesquisadores conseguiram visualizar o navio japonês Akagi. A conquista foi anunciada pela Ocean Exploration Trust na última sexta-feira (15).
No ano de 2019, uma pesquisa de mapeamento conduzida pela Vulcan, Inc., em colaboração com a Marinha dos Estados Unidos, conseguiu identificar a localização do porta-aviões japonês afundado em junho de 1942. No entanto, detalhes visuais da embarcação ainda não haviam sido obtidos até então.
De acordo com informações da revista Galileu, em 10 de setembro de 2023, uma equipe a bordo do navio de pesquisa E/V Nautilus dedicou 14 horas à exploração do Akagi, que estava a uma profundidade de 5,5 km.
Durante a expedição, o grupo examinou minuciosamente os danos causados pela batalha e pelo afundamento na estrutura do navio japonês, transmitindo ao vivo a filmagem da missão pelo YouTube.
O mergulho foi iniciado e encerrado com cerimônias protocolares para homenagear esse local e todos os que perderam suas vidas de forma a refletir seu significado para as famílias e comunidades de Kānaka ʻOiwi (nativos havaianos), japoneses e militares dos EUA”, disse a Ocean Exploration Trust, em comunicado.
Segundo a fonte, a visualização do Akagi fez parte de uma missão de 27 dias financiada pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) com o objetivo de explorar habitats de águas profundas no Monumento Nacional Marinho Papahānaumokuākea, um Patrimônio Mundial da UNESCO e a maior área marinha protegida do mundo.
Além do Akagi, os pesquisadores também avaliaram outros dois porta-aviões da Segunda Guerra Mundial perdidos na Batalha de Midway: o norte-americano USS Yorktown e o japonês IJN Kaga.
Durante mais de 43 horas de profundidade, circunavegamos metodicamente esses naufrágios históricos, revelando muitas características em grande detalhe, incluindo seu armamento, batalha e danos relacionados ao naufrágio”, disse o cientista-chefe do Ocean Exploration Trust, Daniel Wagner.
“Muitos canhões antiaéreos ainda estavam apontados para cima, fornecendo pistas sobre os momentos finais desses navios icônicos.”
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